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Sal: O Perigo na ponta da Língua

27 de Fevereiro de 2018


Apesar de ter papel importante no organismo e contribuir para um bom funcionamento do corpo, o consumo abusivo do sal de cozinha pode trazer problemas à saúde. O excesso de sódio, principal componente do sal de cozinha, está associado ao desenvolvimento da hipertensão arterial, de doenças cardiovasculares, renais e outras, que estão entre as primeiras causas de internações e óbitos no Brasil e no mundo.

O sódio regula a quantidade de líquidos que ficam dentro e fora das células. Quando há excesso do nutriente no sangue, ocorre uma alteração no equilíbrio entre esses líquidos. O organismo retém mais água, que aumenta o volume de líquido, sobrecarregando o coração e os rins, situação que pode levar à hipertensão. A pressão alta prejudica a flexibilidade das artérias e ataca os vasos, coração, rins e cérebro. Conforme o Ministério da Saúde, 22,7% dos brasileiros já receberam diagnóstico de hipertensão.

Por dentro, os vasos são cobertos por uma fina camada, que é lesionada quando o sangue circular com pressão elevada. Com isso, eles se endurecem e ficam estreitos, podendo entupir ou romper com o passar dos anos. O entupimento de um vaso no coração pode levar a um infarto. No cérebro, o entupimento ou rompimento levam ao Acidente Vascular Cerebral (AVC), conhecido como derrame. Os rins, podem ocorrer alterações na filtração do sangue e até a paralização dos órgãos. Portanto, evitar a ingestão excessiva de sal é uma medida simples que pode prevenir contra vários problemas graves de saúde.

A recomendação de consumo máximo diário de sal pela 0rganização Mundial de Saúde (OMS) é de menos de cinco gramas por pessoa. O instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela, no entanto, que o consumo do brasileiro está em 12 gramas diário, valor que ultrapassa o dobro do recomendado.

Segundo estimativa do governo, se o consumo de sódio for reduzido para a recomendação diária da OMS, os óbitos por acidentes vasculares cerebrais podem diminuir em 15%, e as mortes por infarto em 10%. Ainda estima-se que 1,5 milhão de brasileiros não precisam de medicação para hipertensão e a expectativa de vida seria aumentada em até quatro anos.

Uma das maneiras mais práticas de diminuir o consumo de sódio é observar as informações nutricionais no verso das embalagens ao comprar alimentos industrializados. Se a quantidade for superior a 400mg em 100g do alimento, é considerado um alimento rico no nutriente, sendo prejudicial à saúde. É recomendável sempre por escolher aquele que apresentar menos sódio.

O sal do himalaia, por sua vez, é conhecido pelas vantagens como prevenir cãibras, melhorar a circulação e a qualidade do sono. Contudo, segundo especialistas, o sal rosa não é mais melhor que o comum. Esse tipo de sal possui mais minerais que o branco, porém insuficiente para gerar esses benefícios. A explicação é que a concentração de minerais é irrisória e para fazer efeito no organismo seria necessário consumir altas doses de sal, resultando em uma ingestão exacerbada de sódio.


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