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O mapa do consumo de cálcio

17 de Agosto de 2018


Estudo internacional revela que o consumo dos alimentos com esse mineral está aquém do desejado. E, pelo visto, a ingestão é especialmente baixa no Brasil. “Se o consumo de cálcio fica muito abaixo de mil miligramas, o organismo tira esse nutriente do esqueleto para colocá-lo na circulação e preservar funções como os batimentos do coração”, ensina o reumatologista Cristiano Zerbini, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Primeira conclusão: a substância que pinta o leite de branco é vital à nossa sobrevivência. A segunda: os ossos cedem sua matéria-prima para cobrir o déficit de uma dieta inadequada e arcam mais tarde com a osteoporose. Foi para estimar o tamanho da carência de cálcio no mundo que a Fundação Internacional de Osteoporose (IOF, na sigla em inglês) idealizou o mapa ao lado. “Ele reúne estudos de 74 países sobre a ingestão desse mineral e retrata um quadro preocupante, em especial na Ásia e na América Latina”, resume o médico Philippe Halbout, CEO da IOF. O Brasil ocupa o 47º lugar do ranking, com um consumo de 505 mg – metade do nível ideal. Veja o mapa logo abaixo. Verdade que comparações devem ser feitas com cautela, porque há países com números menos representativos do que outros. Exemplo: a pesquisa que delineia o cenário da Colômbia envolveu só 70 voluntários de uma cidade. É pouca gente para cravar que os 49 milhões de colombianos engolem, em média, menos de 400 mg do nutriente. No entanto, os dados brasileiros vêm de dois trabalhos com mais de 20 mil pessoas e condizem com o relato de pacientes. “Eles frequentemente contam que suas únicas fontes de cálcio são o leite do cafezinho e a manteiga por cima do pão”, informa Zerbini, que participou da elaboração do mapa. panorama-global

Quanto você deve ingerir de cálcio

O ideal é que crianças de 1 a 3 anos consumam 700 mg de cálcio por dia. Já as de 4 a 8 anos, 1 000 mg. Dos 9 aos 18 anos, deve-se ingerir 1 300 mg do nutriente. A partir dos 19 até os 70, a meta volta aos 1 000 mg diariamente. E, finalmente, quem tiver 71 anos ou mais precisa aumentar a quantidade para 1 200 mg. Porém, essa já deve ser a quantia diária de mulheres a partir dos 51 anos.     Do: SAÚDE Por: Theo Ruprecht, de Cracóvia (Polônia)* Fotos/ Créditos: Alex Silva/A2 Estúdio |  (Ilustrações: André Moscatelli/SAÚDE é Vital)   Todos direitos reservados aos responsáveis do site citado. Disponível em: https://saude.abril.com.br/medicina/o-mapa-do-calcio/  | Acesso em: 16/08/2018 às 11h13.

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