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Mito ou verdade: mudança no tempo pode fazer fraturas antigas doerem?

22 de Junho de 2018


 

Para muita gente, o corpo funciona melhor do que as previsões meteorológicas. Toda vez que o clima muda, essas pessoas sentem uma fratura antiga doer, a cabeça latejar ou a dor reumática reaparecer. Mas existe fundamento científico para essa constatação?

Segundo Vincenzo Condemi, diretor do Laboratório de Biometeorologia da Universidade Degli Studi di Milano, não apenas as fraturas incomodam quando há mudança de tempo, mas também as feridas psicológicas ligadas a situações ou eventos traumáticos (neuroses e estados fóbicos pós-traumáticos).

Existem várias teorias que ainda não esclareceram bem os mecanismos desencadeadores. Já se cogitou que se trate de um distúrbio do sistema endócrino-vegetativo, responsável pela coordenação e regulação das funções corporais.

"Em geral, esses sujeitos reagem às mudanças do tempo de forma exagerada, podendo apresentar sintomas de um evidente quadro clínico", diz. Pessoas portadoras de patologias degenerativas crônicas também podem apresentar agravamento dos sintomas quando há mudanças bruscas no clima.

Em um estudo recente publicado na revista "Neurology", muitas pessoas que sofrem de enxaqueca e outras cefaléias citam as mudanças no tempo como um "disparador" das dores, embora poucos trabalhos comprovem essa relação.

Na nova pesquisa, foram avaliados mais de sete mil pacientes com dores de cabeça graves atendidos em uma unidade de emergência de Boston, nos EUA. E os resultados indicaram que o risco de enxaqueca e outras dores de cabeça aumentava em 7,5% para cada 5ºC de aumento na temperatura. E isso ocorria tanto nos meses de calor quanto nos de frio. Uma pressão atmosférica mais baixa também foi ligada a dores de cabeça não-enxaqueca.

Embora não saibam explicar as razões, os pesquisadores especulam que isso possa estar relacionado com efeitos fisiológicos do ambiente, como mudanças na pressão sanguínea e na função nervosa.

 

 

Do: Ciência e Saúde UOL

Por: Cristina Almeida

 

Todos direitos reservados aos responsáveis do site citado.

 Disponível em: http://cienciaesaude.uol.com.br/ultnot/2009/03/14/ult4477u1429.jhtm | Acesso em: 11/06/2018 às 10h49.


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