Chás: O poder da infusão

Os chás, usados em métodos fitoterápicos, demonstram na pratica o poder de eficácia da infusão.

Apesar de haver pessoas que acham que o medicamento fitoterápico não faz efeito, ou que esse tipo de medicação é mais fraco, a fitoterapia traz sim resultados, segundo nutricionistas.

A infusão possui forte poder diurético, regula a retenção de líquidos e combate ativamente grande parte das situações de inchaço na região do ventre. A infusão também ativa o metabolismo e age de forma que alimentos armazenados produzam gases processados adequadamente, resultando na redução do inchaço oriundos de gases intestinais. Ainda, auxilia no combate ao estresse e reduz a dispepsia.

O chá de boldo, por exemplo, é indicado para tratar doenças hepáticas (fígado). No entanto, beber diariamente a erva não vai ajudar a manter o equilíbrio. Acontece justamente o inverso: o chá vai intoxicar a pessoa ainda mais, segundo nutricionistas.

Gestantes, por sua vez, devem evitar fitoterápicos e chás, pois alguns como carqueja e boldo, podem ser abortivos e cada erva tem uma propriedade que também pode comprometer a saúde do bebê.

Para preparar infusões de ervas é simples e pratico. Basta ter um litro de água fervente, desligar o fogo, colocar as ervas e deixar a chaleira fechada por cerca de dez minutos.

Existem ervas que produzem cores, mas nenhum sabor. Assim, é interessante fazer o inverso: juntá-las a outras que beneficiam o paladar e tenham pouca cor, como flores azuis de feijão-borboleta com manjericão-anis; e perpétua-do-mato, que é vermelha, com folhas de gerânio cheiro-de-rosas.

Após estar pronta a infusão, pode-se adoçá-la no preparo de gelatinas, sorvetes, bebidas e drinques e para cozinhar fruta.

Curiosamente, a Alemanha é o país que mais utiliza fitoterápicos no mundo e os estrangeiros pesquisam tais medicamentos no Brasil, rico em flora. A utilização nacional, contudo, ainda engatinha.