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Estresse pós-traumático: 3 hábitos para potencializar sua recuperação

13 de Setembro de 2019


Transtorno do estresse pós-traumático - ou TEPT- enquadra-se como um distúrbio de ansiedade, provocado por alguma situação de abalo emocional que o indivíduo tenha sido exposto, tais como: violência urbana, agressão física, tortura, terrorismo, entre várias outras. O conjunto de sintomas que podem ser desencadeados envolvem sinais físicos, psíquicos e emocionais. A questão que fica é: se não podemos voltar ao passado, como iremos reparar os destroços causados por um incidente tão marcante?

A superação do TEPT consiste na recuperação do controle emocional , através da elucidação de possíveis gatilhos que possam remeter ao evento que o originou. Alcançar este objetivo pode levar bastante tempo, se não ocorrer de forma assistida por um profissional.

Em muitos casos, complementar o tratamento com medicamentos também é necessário. Além disso, o suporte social oferecido pelas pessoas mais próximas, impacta diretamente no processo de recuperação. Contudo, a falta de empatia por parte de quem está por perto, pode ser um sério agravante, e consequentemente, ocasionar o retrocesso na saúde do indivíduo. A conscientização de alguém que está em posição externa ao trauma é de extrema importância, visto a dificuldade de compreender a proporção dos danos que um episódio traumático pode causar.

Algumas atitudes podem ser adotadas em sua rotina, com o objetivo de potencializar a melhora do quadro:

Sature o ocorrido

Falar sobre o evento que abalou seu emocional pode ser bem difícil, afinal, reviver um momento traumático é doloroso. Porém, abordar essas questões é fundamental para restaurar o equilíbrio de sua saúde . Se possível, encontre alguém que o permita sentir-se confortável para expor esses sentimentos, memórias e sensações ainda conturbadas. Isso irá te ajudar a naturalizar o que ficou internalizado, e que a mente, como forma de autoproteção, busca esconder. Não se esqueça: dialogar com alguém sobre o que te feriu, é extremamente necessário.

Entenda sua situação

Mesmo com o diagnóstico de um profissional em mãos, é necessário que você busque conhecimento a respeito do transtorno que acometeu. Entender como os sintomas se manifestam, ou até mesmo buscar depoimentos de pessoas que superaram situações parecidas, são algumas atitudes que te farão compreender melhor a condição que se encontra, além de possibilitar a busca de possíveis alternativas de tratamento para seu dia a dia, a fim de complementar os procedimentos médicos.

Tire um tempo para você e relaxe

Pessoas que enfrentam o estresse pós-traumático podem ter bastante dificuldade de concentração, vindo a reagir de forma brusca a qualquer estímulo que remeta ao trauma. Em virtude disso, buscar técnicas de meditação e relaxamento é uma alternativa capaz de transformar sua capacidade de autocontrole , não somente no que diz respeito aos sintomas do trauma, mas também a personalidade do indivíduo.

Além dessas alternativas, vale ressaltar que uma alimentação saudável, rica em verduras e frutas, proporciona os nutrientes que nosso corpo necessita para se restabelecer e enfrentar as situações do cotidiano. Aliar uma dieta balanceada a hábitos de atividades físicas, potencializa a produção de endorfinas, substâncias relacionadas ao humor e bem-estar.

E lembre-se: se você conhece alguém que enfrenta algum tipo de estresse pós traumático, compreenda que a situação está longe de ser uma tentativa de chamar atenção ou qualquer tipo de drama. Não subestime os sintomas, mas se possível, ajude promovendo o acesso ao tratamento e a informação.

Todos os direitos se reservam as fontes mencionadas.

Disponível em: https://www.sbie.com.br/blog/traumas-estudo-da-usp-aponta-sobre-importancia-de-falar-sobre-e les/ , https://oglobo.globo.com/sociedade/saude/meditacao-transcendental-pode-ajudar-vitimas-de-es tresse-pos-traumatico-23239259 , http://globoesporte.globo.com/blogs/especial-blog/leo-tubarao/post/o-que-e-endorfina-e-como-el a-funciona-no-seu-corpo.html , https://blog.drconsulta.com/estresse-pos-traumatico-como-lidar/


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