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Dicas de alimentação para os idosos

13 de Setembro de 2016


A alimentação dos idosos, exige um pouco mais de cuidado e empenho dos familiares. Para os idoso, diversos fatores devem ser levados em consideração na alimentação, como as vitaminas e nutrientes, gorduras e o que não se pode comer.
 
Diferentemente do plano alimentar feito para adultos até 59 anos, as gorduras do bem (castanhas, sardinhas, amêndoas) ocupam mais espaço no prato. As proteínas, por sua vez, e os carboidratos são mais reduzidos. Os exercícios físicos mais intensos são substituídos por meditação e ioga.
 
Trabalhar a mente é uma das formas mais eficazes do idoso comer melhor, segundo os especialistas. A piora cognitiva, o Alzheimer e a demência senil atrapalham a alimentação. A nutrição de qualidade favorece o cérebro. E o cérebro ativo também melhora o aspecto nutricional, já que muitos idosos podem esquecer que fizeram a refeição ou acreditar que já se alimentaram mesmo estando em jejum.
 
Não são apenas essas doenças cerebrais que comprometem a boa qualidade alimentar dos idosos. O último inquérito feito pelo Ministério da Saúde mostrou que, após os 65 anos, quase 30% deles sofrem de diabetes e 65% têm pressão alta, dois problemas de saúde totalmente influenciados pelas escolhas alimentícias.
 
Um dos efeitos, mostra o mesmo estudo do governo federal, é que seis em cada dez nesta faixa-etária estão acima do peso considerado ideal para a altura.
 
Soluções
 
Assim, da mesma forma que os nutricionistas e pediatras orientam os pais a melhor forma de “educar” a alimentação dos filhos, os geriatras, nutrólogos e especialistas em maiores de 60 afirmam que existem dicas para os filhos e netos auxiliarem os avós a comerem direito.
 
Hidratação
 
Água é a base da pirâmide alimentar dos idosos. Apesar disso, eles dificilmente vão pedir água. O ressecamento (das células, pele e mucosas – típicos com o passar dos anos) faz com eles tenham a sensação de sede diminuída ou quase nula. Por isso, de hora em hora, ofereça um copo d’água e insista para que bebam, mesmo se não quiserem. Isso evita até mesmo complicações cardíacas.
 
Sopas e sucos
 
Sopas mais grossas e sucos sem coar são peças-chave da alimentação do idoso. A dificuldade de mastigar por causa das mudanças na dentição, além da dificuldade na digestão (por causa da mudança hormonal) pode dificultar a ingestão de alimentos sólidos – uma das explicações, por exemplo, para a Dona Lourdes preferir a bolacha em vez do arroz com feijão. Nos sucos, misture alimentos como couve, agrião e salsão.
 
Lanches pequenos
 
O esquecimento é mais frequente entre os maiores de 60 anos. Atrelado a ele, há a dificuldade em comer grandes quantidades. Por isso, os pequenos lanches, sempre com alto valor nutritivo, aquecem o estômago e aguçam a memória. Opções são banana, abacate e os purês. Evite adicionar sal no preparo e realce o sabor com temperos naturais. Para dar uma força, uma boa dia é fazer com que o idoso faça uma espécie de diário. Ele anota o que come, pode fazer uma avaliação da comida e, caso esqueça, mostre – sem hostilidade – o que ele próprio anotou.
 
Baixo índice glicêmico
 
A alimentação do idoso deve abusar dos alimentos com baixo índice glicêmico. São tipos de comidas que podem até ter calorias, mas dificultam o acúmulo de gordura. Os exemplos são todos os produtos da linha integral (pães, massas e arroz), além da aveia e do ovo. Gorduras do bem, também são indicadas, pois em pouca quantidade já aumentam a saciedade.
 
Conversas
 
Toda receita de sucesso para a boa alimentação tem o diálogo como ingrediente. Não adianta não conversar com o seu pai ou avô. As dificuldades alimentares, assim como as restrições – no caso de diabetes, por exemplo – podem ser novidades para eles. Por isso, explique tudo, tintim por tintim. Saber os benefícios dos alimentos, pode ajudar na hora de oferecê-lo. Uma maçã fica até mais saborosa quando é revelado que ela fortalece o cérebro, ajuda no combate ao câncer e na disposição.

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