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Bebidas Alcoólicas: Qual o limite?

27 de Março de 2018


 

A ingestão de bebidas alcoólicas é cada vez mais comum, seja durante a semana e aos finais de semana. Por isso, órgãos governamentais recomendam cautela e o consumo consciente – os chamados “bebedores sociais”. Em casos em que se ingerem bebidas com teor alcoólico, a determinação é para não dirigir e não oferecer riscos à própria vida, aos acompanhantes e aos demais envolvidos no trânsito. A tolerância deve ser zero quando tratar-se da combinação álcool e direção. Entretanto, o limite é o equilíbrio e o bom senso, sendo que ao mesmo tempo em que a bebida faz mal ela pode fazer bem para a saúde desde que em quantidade controlada.

O consumo de cerca de duas taças ao dia de bebidas como vinho branco, por exemplo, auxilia no controle da pressão arterial, diminuição de colesterol, queda na incidência de derrames e doenças como o Mal de Alzheimer e de Parkinson, apontam estudos da Universidade de Reading, na Inglaterra.

A cerveja, altamente demandada nos bares e restaurantes, colabora na prevenção contra coágulos sanguíneos, que bloqueiam o fluxo de sangue para o cérebro, pescoço e coração, revelam pesquisas. Especialistas indicam consumo de até um copo para mulheres e dois para homens. Médicos, por exemplo, sugerem o consumo de cerveja em tratamentos como os de ulcera.

Já há, inclusive, empresas que liberaram o consumo regrado de cerveja durante o expediente como forma de descontrair e melhorar o ambiente de trabalho.

Por outro lado, a ingestão de bebidas alcoólicas gera prejuízos, especialmente, no excesso de consumo, como doenças ligadas ao fígado e aos rins. Mulheres que sofreram ou sofrem de câncer de mama, por exemplo, devem evitar o consumo de bebidas, visto que podem dobrar o progresso de tumores.

Diante da polêmica, especialistas sugerem o aumento de impostos e dos preços das bebidas, bem como a proibição das propagandas alusivas, além de investimento maciço em projetos de prevenção, na promoção de hábitos saudáveis e de valorização da vida.

Seguindo as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), a sugestão é que a problemática do uso do álcool seja tratada como uma questão de saúde pública.

“Para nós, é indispensável o acesso à informação. Precisamos de medidas mais sérias, vindas do governo e de campanhas nas escolas, para que jovens se informem de que não devem se expor a volumes muito grandes de bebidas e drogas”, afirmou Luciana Silva, estudiosa do consumo de bebidas por jovens.

Segundo a OMS, cerca de 2,5 milhões de pessoas morrem a cada ano no mundo devido ao consumo excessivo de álcool. O índice chega a 4% do total da mortalidade mundial e é maior do que as mortes registradas em decorrência da aids ou tuberculose.

Pesquisas internacionais mostram que nos Estados Unidos a bebida alcoólica está mais associada à morte do que todas as substâncias psicoativas ilícitas, em conjunto. Os acidentes automobilísticos associados ao álcool são a principal causa de morte entre jovens de 16 a 20 anos, mais que o dobro da prevalência entre os maiores de 21 anos.

Para se ter ideia, o consumo de álcool é a principal causa de morte de jovens de 15 a 24 anos em todas as regiões do mundo.

 

Fonte: Revista CETAM


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